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23 de janeiro de 2012

O manual da Musculação


Uma das dúvidas mais freqüentes na musculação, seja por parte do público masculino ou feminino é exatamente esta: “Desejo ganhar massa muscular e perder gordura. Qual o melhor treino e qual a melhor dieta?”



Por isso, vamos estabelecer alguns pontos importantes neste artigo, sanando a dúvida de muitos indivíduos.
 

 


O primeiro ponto a ser levado em consideração para definir o seu tipo de treinamento é o seu objetivo. Nada adiantará relacionarmos um indivíduo que deseja tornar-se um powerlifting com atividades aeróbias intensas. Assim como não podemos relacionar um indivíduo que deseja construir músculos e tornar-se um competidor de fisiculturismo com treinamentos unicamente focados em força. Cada qual merece o seu espaço, a sua atenção e, claro, a sua especificidade.

 

A partir do que for decidido como objetivo, entra a função do treinamento que é fazer com que através de estímulos seguidos de uma recuperação adequada (envolvendo dieta e descanso) o indivíduo possa chegar no alvo efetivamente. Porém, assim como uma arma com cano torto dispara mal, um treino inadequado e “torto” também atingirá um alvo errado. Isso é o que podemos chamar de treinamento concorrente, visto que, muitas vezes a grande mistura de métodos, enfeites e funcionalidades no treinamento o torna concorrente demais consigo mesmo, diminuindo a proporção em que os resultados poderiam ser alcançados.







O problema da maioria das pessoas é remetido justamente pela dúvida apresentada no começo. O indivíduo crê, por exemplo, que se fizer musculação, estará construindo músculos, em contrapartida, logo após, fazendo atividade aeróbia, estará maximizando a queima de gordura e consequentemente melhorando a definição muscular.



Mas, se bem lembrarmos, para o corpo construir músculos, ele necessita de energia disponível, não é mesmo? Porém, para degradar gordura, há necessidade de certo déficit calórico. Então, como poderiam ser feitas as duas coisas ao mesmo tempo?




 Outro erro trágico cometido por muitos praticantes é dar muita atenção ao exercício aeróbio ANTES do treinamento com pesos.




Lembre-se que a atividade resistida com pesos é preferencialmente glicolítica e que glicose é a fonte primária de energia do corpo. Porém, a atividade aeróbia a um período um pouco mais longo, utiliza preferencialmente na via energética ácidos graxos após a depleção do glicogênio muscular. Então, não seria óbvio iniciar um treinamento que necessita de glicose, tendo a gasta antes em um exercício que, preferencialmente poderia ser aproveitado utilizando efetivamente os lipídios estocados no corpo.






Essa concorrência pela preferência do uso de glicose deve ser dada, obviamente nos treinamentos em que você necessita não de degradação, mas de prevenção dessa degradação. No caso da musculação, lembre-se que o índice de catabolismo durante a prática da mesma (apesar desse ser um dos estímulos) é muito alta, o que não torna nada conveniente não ter algum tipo de estoque energético, principalmente primário, como a já citada glicose (ligada em várias moléculas e ramificada em glicogênio).






 
Uma outra coisa que acontece largamente na academia e que torna o treino extremamente errado é a falta de sinergismo e descanso da musculatura. Sinceramente, devo confessar que realmente parece lógico pensar que quanto mais se treina um determinado músculo, melhor ele será.





Na verdade, para a maioria das coisas isso realmente funciona: Se você cozinhar muito, tenderá a aprimorar suas técnicas, se digitar muito, conseguirá maior velocidade, se estudar muita matemática, possivelmente terá maior facilidade para fazer contas e assim por diante… Porém, na musculação isso foge a regra. Indivíduos que normalmente treinam errado possuem normalmente um desenvolvimento pífio naquela musculatura. Passe a observar: Os indivíduos que passam mais tempo na academia, que treinam mais “braços” ou um grupamento são os que tem menores ganhos.





Conseguinte, os indivíduos que fazem seu treinamento coerentemente e organizado, poupando tempo, possuem ganhos melhores. Obviamente é o descanso que propicia um crescimento adequado após a sessão de treinos. Porém, esse descanso deve ser avaliado precisamente. Não é porque você não está treinando especificamente um músculo que ele não está sendo recrutado em algum outro trabalho. O erro crasso e mais comentado é, por exemplo, aquele rapaz que treina na segunda-feira peito e bíceps e na terça-feira costas e tríceps. Como observamos, o uso dos bíceps no treino A pode afetar o treino B de costas e o uso de tríceps no treino B será afetado pelo pré-uso no treino A, durante o treino de peito.



 

Além disso, ainda podemos contar com o indivíduo que treina membros superiores a semana toda em sistemas ridículos. Não é incomum encontrar treinos do tipo: Peito/Costas – Braços – peito/Costas – Braços – Peito/Costas … Você realmente acha que seu corpo terá tempo para se recuperar treinamento basicamente a mesma musculatura todos os dias?

Claro que não!

 

Devemos lembrar por último que a dieta é que, na verdade definirá o seu objetivo. Pouco se muda no treino de contest e no treino de offseason (claro que há mudanças, mas, o básico é sempre o básico). Por isso, não comece com invenções de um volume muito alto no período de definição muscular e tampouco no processo de ganho muscular. Compensar calorias demais ingeridas com um treino volumoso, por exemplo, é uma outra coisa que pode ser considerada contraditória e extremamente concorrente. Se o objetivo é ganho de massa, então porque desejar queimar tantas calorias desnecessariamente na academia?






 

É por essas e outras que ter uma coerência de treinamentos é definido pelo foco que há pelo praticante e, claro pelo conhecimento científico que se tem sobre determinado assunto. Tenha foco e opte pela qualidade sempre!



Obrigado

WWW.THUNDERSUPLEMENTOS.COM.BR

Um comentário:

  1. Então qual a melhor serie de treinos? eu uso peito/bicipes na segunda, quarta, sexta e tricicles/costa na terça, quinta e sábado porem pelo texto não estou descaçando o suficiente

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