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9 de janeiro de 2012

Lesões na musculação



Muitas vezes ouvimos as pessoas relacionarem a lesão única e exclusivamente ao peso utilizado no exercício. Mas será que o peso é o único vilão desta estória?



Óbvio que o peso tem que estar dentro dos limites de tolerância e segurança, mas normalmente o que vemos nas salas de musculação são pessoas treinando com sobrecargas acima dos limites e lesionadas...você deve estar se perguntando: - Por quê?

 
Praticamente qualquer pessoa que se propõe a praticar uma atividade física pode ter algum tipo de lesão em algum momento do treinamento. Então o que devemos fazer para tentar diminuir os riscos?



 

A chave para evitar lesões é o desenvolvimento de técnica apurada na execução dos exercícios, concentração e uma boa flexibilidade.
 
Lembrando a importância do equilíbrio músculo-esquelético, pois o corpo sempre se rompe em seu ponto mais fraco.

 

Todo o programa de treinamento deve ser compatível com a capacidade do indivíduo de recuperar-se e adaptar-se às demandas do programa e ajustado segundo essa capacidade. Ele não deve ser fácil demais nem difícil demais, mas estimular a adaptação.






Busque a orientação de um bom profissional para o desenvolvimento de um programa de treinamento que realmente respeite a sua individualidade e questione sempre, tente entender o que você está fazendo e para que serve.

 

Quando a lesão acontecer questione o que pode ter levado a lesão, então analise os fatores acima uma a um, e veja qual deles pode ter influenciado e tente mudar ou melhorar, só assim diminuiremos os riscos de lesão.






Principais lesões:

TENDlNITES AGUDAS - Ocorrem nos movimentos incorretos ou quando se tenta utilizar pesos excessivos. A pessoa sente dor aguda em um tendão, durante ou logo após a sessão de treina­mento. Os tendões mais frequentemente afetados são os do supra-espinhoso e longo do bíceps, no ombro; do tríceps, no cotovelo; do quadríceps e dos posteriores da coxa, no joelho. Geralmente o re­pouso relativo do tendão por alguns dias é sufici­ente para a cura. Mais raramente são necessários antiinflamatórios, às vezes hormonais, como os córtico-esteróides. 

A experiência tem demonstra­do que a atividade da articulação envolvida com exercícios que não provoquem dor no tendão afe­tado leva à cura mais rápida do que o repouso ab­soluto.

 

 

TENDINITES CRÔNICAS - Qualquer tendão pode inflamar quando for cronicamente forçado ou exercitado com excessiva frequência. Sempre que ocorrer dor ou desconforto durante algum exercí­cio, a técnica de execução deve ser modificada, buscando as posições e amplitudes mais confortá­veis. Devido às diferenças frequentes nas alavan­cas ósseas individuais, as técnicas mais adequadas para a execução dos exercícios podem variar entre as pessoas. Levar todas as séries à falência muscu­lar e realizar sessões muito frequentes de exercíci­os para os mesmos músculos também pode contri­buir para o aparecimento das tendinites crônicas.

 

DlSTENSÕES LlGAMENTARES - Estas são as lesões mais graves que costumam ocorrer na mus­culação, exceto raríssimos casos de quedas ou de­sequilíbrios com o corpo suportando pesos eleva­dos. Geralmente a lesão ocorre na tentativa de conseguir impulso para utilizar pesos excessivos. A pessoa relaxa por instantes os músculos agonis­tas, permitindo um alongamento brusco, o que provoca como resposta reflexa de contração mus­cular, útil para conseguir realizar o movimento. No momento do relaxamento muscular, no entanto, os ligamentos articulares passam a suportar toda a carga, e costumam ocorrer as distensões. A dor forte e o processo inflamatório costumam ceder em poucos dias, com as mesmas condutas aplica­das no caso das tendinites agudas, mas frequente­mente persiste uma dor crônica sempre que se re­alizam os exercícios que forçam a região afetada. Trata-se da instabilidade articular, decorrente da frouxidão dos ligamentos distendidos, que costu­ma evoluir sem solução satisfatória. Frequentemen­te quem apresentou um quadro de distensão liga­mentar aguda apresenta dor sempre que força a região. Nestes casos, a única solução costuma ser a seleção de exercícios, posições e amplitudes que não provoquem dor.

 

É oportuno lembrar que, apesar de sempre haver algum risco de lesões na musculação, o treinamento bem orientado é muito eficiente para evitá-Ias. Ao contrário e apenas para exemplificar, em qualquer jogo com bola as lesões costumam ser mais fre­quentes, em função de fatores traumáticos inévi­táveis como impacto, acelerações., desacelerações bruscas, mudança de direção dos movimentos, trauma direto e quedas.

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